quinta-feira, 30 de abril de 2009

Inhotim





O instituto Inhotim é um complexo museológico composto por pavilhões não lineares em meio a um parque ambiental. Além da arte contemporânea e do paisagismo, o instituto ainda desenvolve iniciativas nas áreas de pesquisa e educação.

Localiza-se na cidade de Brumadinho, a 60km de Belo Horizonte e apresenta um representativo acervo de arte contemporânea formado desde meados dos anos 1980, além de grande coleção botânica e conceitos paisagísticos que seguem os propostos por Roberto Burle Marx.

O acervo

O acervo do Instituto Cultural Inhotim apresenta, aproximadamente, 500 obras de 100 artistas colecionadas a partir de meados dos anos 1980. O foco do acervo são as obras produzidas a partir dos anos 1960 até hoje e que possuam relevância internacional, seja de artistas brasileiros ou internacionais. Essas obras são expostas nas diversas galerias espalhadas pelo complexo.

A curadoria do acervo de Inhotim é dividida por três profissionais: Allan Schwartzman, Jochen Volz e Rodrigo Moura, respectivamente dos EUA, Alemanha e Brasil.

As Galerias

  • Galeria Adriana Varejão: foi projetada pelo arquiteto Rodrigo Cerviño Lopez. As faces cegas de concreto aparente fazem com que a edificação se assemelhe a um grande paralelepípedo que dependendo do trecho observado, parece levitar, enquanto em outra parte aparenta estar encravado no terreno. Abriga as obras Celacanto provoca Maremoto(2004-2008), Linda do Rosário (2004), O Colecionador (2008), Panacea Phantastica (2003-2008) e Passarinhos - de Inhotim a Demini (2003-2008), todos de autoria da artista que dá nome à galeria.
  • Galeria Cildo Meireles: traz duas importantes instalações do artista, a Através (1983-1989) e Glove Trotter (1991)
  • Galeria Doris Salcedo: galeria dedicada à obra Neither (2004). projeto arquitetônico é uma parceria entre Carlos Granada e Paula Zasnicoff.Neither foi primeiramente apresentada na galeria White Cube, em Londres, em 2004. A galeria Doris Salcedo foi inaugurada em março de 2008.
  • Galeria Fonte: A Galeria Fonte traz a exposição "Lugares" com obras de Marepe, Anri Sala, Jorge Macchi, Rivane Neuenschwander & Cao Guimarães, Steve McQueen, Alessandro Pessoli e Jennifer Allora & Guillermo Calzadilla. Por meio da pintura e da escultura, do desenho e do vídeo, a exposição leva o espectador desde uma dimensão quase doméstica até a percepção individual, passando pelas cosmologias micro e macro, e de volta a um imaginário muito íntimo.
  • Galeria Lago: A Galeria Lago está dividida em quatro grandes instalações de Artur Barrio, Chris Buden,Hélio Oiticica & Neville D'Almeida , e Navin Rawanchaikul & Rirkrit Tiravanija . O primeiro espaço é dedicado ao artista norte-americano Chris Burden , cuja obra Samson (1985) é protagonista da sala de entrada.Os artistas Rirkrit Tiravanija e Navin Rawanchaikul ocupam outra sala, onde expõem a obraCities on the Move (1997) montada em sua totalidade pela primeira vez. Artur Barrio, português radicado no Brasil, é um artista referencial para a arte brasileira. Na galeria Lago, apresenta uma grande instalação, O Ignoto (1996). Ainda na Galeria Lago, há a exposição da obra Cosmococa 5 - Hendrix War (1973), de Hélio Oiticica e Neville d'Almeida. Esse trabalho faz parte de uma série de cinco Cosmococas realizadas pela dupla na década de 70.
  • Galeria Lézart: No mezanino acima do restaurante de Inhotim, está a obra Lézart (1989), de Tunga, um trabalho com ímãs, metais e fios de cobre.

  • Galeria Marcenaria: Na Galeria Marcenaria, inaugurada em outubro de 2008, estão expostas, em caráter permanente, o vídeo De lama Lâmina (2004), do artista Mathew Barney e La intimidad de la luz en St Ives (1997) de Victor Grippo.

  • Galeria Mata: Abriga a exposição "Pontos de Vista", inalgurada em 2008.Os artistas de "Pontos de vista" pertencem a uma geração nascida a partir de 1960 e estão ligados a diferentes contextos artísticos e geográficos. O que os une nesta exposição pode ser descrito como um interesse renovado pelo processo de percepção da forma pelo espectador, buscando novas maneiras de conexão entre o sensível e o mental.

  • Galeria Praça: A Galeria Praça apresenta novas montagens de obras de Alexandre da Cunha, Ernesto Neto e Janine Antoni. Além da instalação permanente das obras Rodoviária de Brumadinho (2006) e Abre a porta (2005), de John Ahearn e Rigoberto Torres, feitas a partir da residência dos artistas em Inhotim.

  • Galeria True Rouge: exibe, em caráter permanente, a obra True Rouge (1997), de Tunga.

  • Jardins: Os jardins de Inhotim também são espaço para exposição artística, em especial as obras de grande escala, e que usam o ambiente natural como plataforma. Estão presentes peças de Cildo Meireles, Tunga, Olafur Eliasson, Dan Graham, Simon Starling, entre outros.

Impressão: Eu já havia visitado o Inhotim em 2005 numa excursão da escola, portanto, algumas galerias não estavam construídas. A impossibilidade de ver detalhes e nuances nas fotos bem como não ter a experiência da escala das obras é a grande diferença de ver nas fotos e ao vivo. Dentre as galerias que não tinha visto, a Galeria Adriana Varejão é a que me parece ser a mais interessante, principalmente pelo projeto da galeria,que "encaixa" perfeitamente em seu ambiente.


Fonte: 



segunda-feira, 6 de abril de 2009

o cubo

Fomos requisitados a explorar circuitos e fazer um objeto a fim de iniciar os estudos para um objeto interativo. Parti da ideia de que a face de cima teria algo que seria ativado devido a essa posição. Primeiro, supus que seria mais simples fazer um sensor de contato, em q ao apoiar o cubo em um plano, o circuito da faze acima seria fechado. Em seguida, pensei em ampliar as possibilidades para quando não fosse pressionado, a princípio com fios formando um circuito em pêndulo. Refinei a proposta, chegando à solução da esfera furada. As imagens abaixo mostram como funciona essa esfera.

A pequena esfera metalica, ao encostar em ambos os fios, fecha o circuito e ativa a lâmpada, o rádio ou o motor

O vídeo que segue mostra o funcionamento para o usuário. A opção por ocultar todo o mecanismo foi para instigar que o usuário pegue o objeto, manipule-o e se surpreenda com seu funcionamento. Ainda não possui utilidade prática, pois o objetivo deste primeiro estudo foi desenvolver o funcionamento do circuito.